Os sonhos são meros acontecimentos que acontecerão.
São sonhos, desejos, ambições inquietantes e revigorantes.
Tenho sonhos, inúmeros até.
Não os escrevo, assim não me iria recordar deles.
Não os digo a toda a gente, porque assim não seriam sonhos, mas sim desejos banais.
Recordo-me deles todos os dias, para não os esquecer e manter a chama acesa, da frase tipica, "um dia vou chegar lá".
Quero ter sonhos até não conseguir pensar.
Quero ter sonhos todos os dias.
Quero ter sonhos, porque "são a constante da vida", fazem-nos pisar o chão de todos os dias, e voá-lo sem ninguem ver.
Quero ter sonhos porque me ajudam a crescer.
Quero ter sonhos porque não sei viver sem eles.
Quando os olho de lado, e ponho tudo em causa, até a mim mesma, volto a recordar-me de como eles são fortes e sou previligiada em tê-los, fecho-me de dúvidas e atiro-me de cabeça para o outro dia.
Quero lutar muito, tenho esse espirito, embora não pareça a olho nu, é uma luta interior, consiste em superar-me a cada dia. Coisa que nem sempre acontece, mas que luto por acontecer.
Aprendo diariamente, a partir de outros, a ser feliz, a não desistir, a conquistar gradualmente, sem uma vontade superior à possibilidade, mas de pés ligeiramente erguidos do chão, é preciso voar...
Luiz Andrade, um dos mais antigos membros da RTP, "mostrou-me" , despropositadamente, ontem, que lutar, lutar, conquistar, saber dizer "adeus" a isto, mas "olá" a tudo o que se segue, é importante, quando jovens, quando adultos e quando idosos.
p.s.- Espero um dia poder fotografá-lo.