domingo, 30 de dezembro de 2007

Sonhos até: sempre.



Os sonhos são meros acontecimentos que acontecerão.



São sonhos, desejos, ambições inquietantes e revigorantes.



Tenho sonhos, inúmeros até.



Não os escrevo, assim não me iria recordar deles.



Não os digo a toda a gente, porque assim não seriam sonhos, mas sim desejos banais.


Recordo-me deles todos os dias, para não os esquecer e manter a chama acesa, da frase tipica, "um dia vou chegar lá".

Quero ter sonhos até não conseguir pensar.

Quero ter sonhos todos os dias.


Quero ter sonhos, porque "são a constante da vida", fazem-nos pisar o chão de todos os dias, e voá-lo sem ninguem ver.


Quero ter sonhos porque me ajudam a crescer.


Quero ter sonhos porque não sei viver sem eles.


Quando os olho de lado, e ponho tudo em causa, até a mim mesma, volto a recordar-me de como eles são fortes e sou previligiada em tê-los, fecho-me de dúvidas e atiro-me de cabeça para o outro dia.

Quero lutar muito, tenho esse espirito, embora não pareça a olho nu, é uma luta interior, consiste em superar-me a cada dia. Coisa que nem sempre acontece, mas que luto por acontecer.


Aprendo diariamente, a partir de outros, a ser feliz, a não desistir, a conquistar gradualmente, sem uma vontade superior à possibilidade, mas de pés ligeiramente erguidos do chão, é preciso voar...


Luiz Andrade, um dos mais antigos membros da RTP, "mostrou-me" , despropositadamente, ontem, que lutar, lutar, conquistar, saber dizer "adeus" a isto, mas "olá" a tudo o que se segue, é importante, quando jovens, quando adultos e quando idosos.















p.s.- Espero um dia poder fotografá-lo.






sábado, 22 de dezembro de 2007





Óbidos Vila Natal











terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Sonho analógico.

Não sei se é por falta de meios, se não, ultimamente tenho sentido que estou a desenvolver pouco a fotografia digital e os seus "extras" (analógica e uma aventura pela polaroid).



Queria ingressar pelo mundo analógico, acho que tem uma timidez e uma pureza, fora do comum. Apesar de me ter habituado a ver o resultado final num pequeno ecrã, acho muito mais empolgante acertar o clique e esperar para o fim da revelação, estonteante para ver o resultado final.

Custa mais ser fotógrafo quando se trata de uma máquina analógica, e digo-o por várias razões, uma delas é , como já referi em cima, o facto de não poder ver o resultado final imediatamente após o clique, outra razão é o facto de não se poder alterar o que está fotografado, digam adeus ao photoshop e outros intervenientes (que eu tento usar o minimo possivel e, se possivel, nem usar), e por fim saber jogar com todos os pontos necessários à fotografia, como a luz (que muitas vezes é corrigido automáticamente no caso das máquinas digitais).

Penso até que um verdadeiro fotografo se vê pelas suas fotografias tiradas com a máquina analógica.



Era isso mesmo que eu queria provar...Não sei onde está a analógica, mas mesmo fraquinha (e se calhar é isso que vai dar gozo) quero provar que consigo fazer um bom trabalho, não a ninguém em especial, mas a mim mesma em particular.



Um sonho, que continua por realizar, se não não seria sonho, é o ter o meu próprio estúdio de fotografia. Mexer nos liquidos, mergulhar o papel até ser nitida a imagem pretendida, a magia da luz vermelha, as cordas para pendurar as fotografias a secarem.

Expo-las para mim na sala de estar, por cima da lareira, por cima do sofá, nas paredes, nas molduras, em todo o lado.

Dar vida ao momento que eu parei, que eu fiz aparecer de um rolo fotográfico para o "papel".

A polaroid é o contrário da analógica. Temos imediatamente o resultado final, mas é algo fisico, e dá-nos prazer de expôr também. Para momentos rápidos, ou lentos, que cativam o fotografo com a sua existência.

Não sei se os meus sonhos, enquanto durmo, passam por estes que tenho acordada. Mas que interessa isso?











É uma prova de fogo e quero-a ter pela frente.